segunda-feira, 18 de junho de 2007

O PRECURSOR DO OPALA

Amplo, confortável e cheio de torque, o Opala vendeu
mais de um milhão e deixou saudades como poucos
Texto: Fabrício Samahá - Fotos: divulgação - Colaborações

Instalada no Brasil em janeiro de 1925, a Companhia Geral de Motores do Brasil S.A. -- depois General Motors do Brasil -- restringiu-se a montar e depois fabricar picapes, utilitários e caminhões até meados da década de 60. Finalmente, a essa época era definida junto ao GEIA, o Grupo Executivo da Indústria Automobilística instaurado pelo governo de Juscelino Kubitschek, a produção do primeiro automóvel Chevrolet nacional.

As opções oscilavam entre os grandes carros da matriz americana, como o Impala tão bem-sucedido em nossas terras, e os modelos mais leves e econômicos da subsidiária alemã Opel, alguns dos quais -- Kadett, Olympia e Rekord -- chegaram a ser importados em pequena quantidade. Pois foi entre o médio-pequeno Kadett e o grande Rekord que a GMB mais hesitou, acabando por escolher o segundo.
Embora diferente nos faróis e pára-choques, o Rekord C de 1967 evidencia a origem do Opala; este modelo é o sedã de duas portas, com o mesmo perfil de teto de nosso quatro-portas

Em 23 de novembro de 1966, em uma coletiva à imprensa no Clube Atlético Paulistano, na capital paulista, a GM anunciava o início do projeto 676, a semente do futuro Opala.

Sucesso na Europa O primeiro Rekord surgia da fábrica da Opel em Rüsselsheim, Alemanha, em 1953, como uma versão do Olympia, modelo médio de 4,24 metros de comprimento e motor 1,5-litro. O nome passava a ser usado isoladamente em 1955, mantendo o porte e a cilindrada, mas após dois anos surgia a geração P1, maior (4,43 metros) e com opção entre 1,5 e 1,7 litro. Em 1960 vinha o Rekord P2, ainda mais amplo (4,51 metros); três anos depois, o Rekord A, de mesmo comprimento, com opção de motor seis-cilindros de 2,6 litros; e em 1965 o modelo B, que adicionava o quatro-cilindros de 1,9 litro.
No Rekord cupê,o perfil alongado que só veríamos em 1971; os motores do modelo alemão tinham cilindrada de 1,5 a 2,2 litros, este de seis cilindros.



Somente em agosto de 1966 era introduzido o Rekord C, com a carroceria que os brasileiros conhecem tão bem, embora diferente nos faróis, lanternas e pára-choques. Oferecia versões sedã e perua de duas e quatro portas (o sedã de duas portas tinha o mesmo perfil de teto do quatro-portas), além do cupê, e ampla variedade de motores, todos menores que os daqui: 1,5-litro de 58 cv, 1,7 de 60 cv e de 75 cv, 1,9 de 90 cv e, a partir de 1967, o 2,2 de 95 cv, apenas este com seis cilindros em linha.

segunda-feira, 4 de junho de 2007

OPALA - O MELHOR FORA DE LINHA 2007

Os fãs da GM têm motivos de alegria e de preocupação. Os de alegria estão à mostra: a oitava vitória do Opala, que permanece invicto desde a primeira Eleição, e a companhia de Monza e Omega, que deixou o pódio só para modelos Chevrolet. O "Opalão" ainda se apóia em atributos como conforto, o desempenho do motor de seis cilindros, confiabilidade e o tempo de produção, quase 24 anos. O que pode preocupá-los é que o Opala obteve o segundo pior resultado destes oito anos, em termos de participação nos votos. Parece que novos modelos estão conquistando espaço do velho campeão.

E um deles é o Vectra, que já concorreu com sua segunda geração — a que saiu de linha em 2005 — e ficou em 6º, acima até do Tempra, que um dia esteve firme em 2º, ameaçando o Opala. Também ganharam posições este ano Brava (quatro), os Dodges de motor V8 (uma), Logus/Pointer, Fiat 147 e Karmann-Ghia (que antes não apareciam entre os 20 mais votados). Por outro lado, caíram na classificação Escort, Chevette (quatro posições cada), Galaxie/Landau (três) e Tipo (duas).

Reportagem na íntegra.

AGITANDO COM OPALAS 74 E 78

Tenho pena do cara que tava filmando. Deve ter comido um bocado de terra, rsrsrs.

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Exposição de Carros Antigos UFSC



Fotos de uma série de Opalas expostos no Encontro De Carros antigos, realizado na UFSC no dia 27 de maio de 2007